Bullying
São muitos os transtornos gerados a partir desse tipo de agressão, entre eles estão o transtorno de pânico, de estresse pós-traumático e depressão. Diante desses problemas psicológicos faz-se necessário um acompanhamento psicoterápico, tantos aos que sofrem, quanto àqueles que praticam tal ato. Segundo Neto (2005) agressores, vítimas e testemunhas enfrentam consequências físicas e emocionais. Quadros de depressão e ansiedade são observados nesses três participantes do evento. Em alguns casos, esses quadros podem se cronificar, acompanhando o sujeito até a idade adulta. PROPOSTA DE TRATAMENTO UTILIZANDO TÉCNICAS DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTALO trabalho de atendimento à vítima de Bullying envolve treinamento em habilidades sociais, reestruturação cognitiva, manejo de raiva e promoção de resiliência. Jovens vítimas de Bullying geralmente desenvolvem uma baixa autoestima, já que não sabem lidar com as situações de violência e com o agressor, e podem se tornar ansiosos e/ou depressivos. Para que o jovem consiga lidar com os sintomas de ansiedade que podem aparecer tanto no momento da agressão quanto nos momentos posteriores, o terapeuta pode instruí-lo no Treino em Respiração Diafragmática. É ensinado também o Relaxamento Muscular Progressivo, para que ele consiga relaxar e não “acumule” no corpo a tensão das situações vivenciadas. Trabalha-se a reestruturação cognitiva através de registro de pensamento disfuncional. Ao conseguir adotar uma postura mais questionadora frente aos pensamentos, o jovem poderá enxergar a si mesmo como capaz de lidar com as situações de violência, sendo agente ativo no processo de mudança, saindo da posição de vítima para a posição de uma pessoa que sabe se colocar frente aos conflitos. Para que o jovem consiga adquirir essa postura, o terapeuta pode realizar uma breve psicoeducação, ensinando ao jovem o que é ser assertivo, quais as posturas que são esperadas em determinadas situações e como estas posturas o ajudarão efetivamete no seu dia a dia. Após a psicoeducção, o terapeuta pode treinar com o paciente os comportamentos apontados como funcionais utilizando o role play, perante o agressor nas situações em que as agressões acontecem, ensinando a passar por estas situações da melhor maneira possível, não adquirindo “sequelas” psicológicas. O terapeuta pode instruir o jovem a sempre pesar o custo-benefício de seus comportamentos ,as consequências dos mesmos e levantar junto a ele todas as situações difíceis enfrentadas anteriormente, para reforçar a sua capacidade de enfrentamento, e adotar um registro de comportamento resiliente, no qual o jovem colocará todas as situações que foram enfrentadas por ele com sucesso. . Faça Terapia On Line com a Psicóloga Maria Cecília Ramos Hyppólito | Psitto . Últimos Arquivos Postados |